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O Movimento Pé no Parque é uma iniciativa de valorização dos parques nacionais brasileiros que utiliza o poder transformador do audiovisual como ponto de partida para engajar mais pessoas a visitarem e entenderem a importância dessas áreas para sua qualidade de vida e para o desenvolvimento do país. O turismo em unidades de conservação só cresce e é essencial que a educação ambiental cresça junto para tornar o visitante cada vez mais consciente. Os episódios da websérie retratam a cultura, aspectos naturais, a história e os personagens que dão rosto e voz aos parques nacionais brasileiros. O Pé no Parque é uma realização da Associação O Eco, com apresentação do WikiParques e patrocínio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
Parque Nacional de Anavilhanas
Episódio 1: Amazônia em pé
A 200 quilômetros de Manaus (AM), o Parque Nacional de Anavilhanas protege o segundo maior arquipélago fluvial do mundo. Com cerca de 400 ilhas em meio ao Rio Negro, o parque é o local perfeito para conhecer a flora, a fauna, as águas, a história e a cultura amazônica, demonstrando a importância de conservar a natureza.
Episódio 2: Origens do caboclo ribeirinho
Além dos atrativos naturais, Anavilhanas preserva a cultura do caboclo ribeirinho com artesanato com palha-inajá e culinária a base de peixe, frutos e mandioca. Outros ativos históricos são as ruínas de Velho Airão, o antigo centro comercial do Ciclo da Borracha, e artes rupestres esculpidas por povos indígenas.
Episódio 3: Rio Negro
Com suas águas escuras, o Rio Negro transforma a paisagem de Anavilhanas ao longo do ano com seus períodos de cheia e seca. O rio é conservado por um mosaico de áreas protegidas e reserva belas paisagens no turista, como as florestas alagadas de igapó.
Episódio 4: A floresta é o atrativo
O Parque Nacional de Anavilhanas possui uma série de atrativos que fortalecem o turismo de base comunitária. A visitação nutre a sensação de pertencimento da população local e reforma a importância de conservar a natureza.
Preciso pagar? O parque não cobra ingresso de visitação, porém para acessar os atrativos do arquipélago é necessário contratar um piloteiro/guia local ou contratar um passeio por uma agência de turismo.
Quando ir? O parque pode ser visitado o ano todo. Na seca (setembro a fevereiro) é possível desfrutar das praias de rio que emergem por todo o arquipélago. Na cheia (março a agosto) o atrativo são as trilhas aquáticas dentro de florestas alagadas.
Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
Episódio 1: Por entre árvores tortas
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães possui uma longa lista de atrativos que incluem cachoeiras, trilhas e paredões rochosos, mas o verdadeiro protagonista é o Cerrado. Muito mais que as típicas árvores retorcidas de cascas grossas, o Cerrado apresenta suas variações enquanto encanta os visitantes.
Episódio 2: Onde nascem as águas
A cerca de 1 hora de Cuiabá, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é um refúgio natural para a rica fauna e flora local e para os visitantes, que escapam do calor matogrossense em banhos de cachoeira de água cristalina em um dos muitos rios que afluem pela Chapada.
Episódio 3: Fogo no Cerrado
A Chapada dos Guimarães sofre com incêndios anualmente. Na linha de frente do combate às chamas estão os brigadistas. Eles atuam na proteção do parque contra o fogo criminoso, causado pela ação humana, diferente do fogo natural com o qual o Cerrado evoluiu ao longo de milhões de anos.
Episódio 4: Bastidores da conservação
A visitação não é a única forma para a sociedade se aproximar e participar de um parque. A pesquisa e o voluntariado são exemplos de como as pessoas podem agir em parceria com as áreas protegidas.
Preciso pagar? O parque não cobra ingresso de visitação, porém é obrigatório estar acompanhado de um guia credenciado para fazer a visitação nos atrativos, com exceção do mirante do Véu da Noiva e as cachoeiras do Namorado e Cachoeirinha, que podem ser visitados sem guia.
Quando ir? O parque pode ser visitado o ano todo. No inverno, o clima é mais seco e apesar das temperaturas mais baixas ainda faz calor durante o dia. No verão, a temperatura sobe, ideal para banhos de cachoeira, mas aumenta também a incidência de chuvas.
Parque Nacional da Serra da Capivara
Episódio 1: O Parque é nosso
A apresentação da verdadeira e surpreendente Caatinga, que se transforma, resiste e floresce. Um bioma que representa o próprio sertanejo, que junto com a mata persevera mesmo durante os meses de seca. No Parque Nacional Serra da Capivara, essa relação ganha força nas comunidades do entorno que se apropriam do patrimônio cultural e natural protegido e o defendem como parte da sua própria vida.
Episódio 2: Arqueologia e conservação
A Serra da Capivara é o paraíso arqueológico no Brasil. A história da região se mistura com a trajetória da arqueóloga Niéde Guidon, que iniciou as escavações na Serra da Capivara na década de 70 e fez descobertas que revolucionaram o que se sabia sobre o povoamento das Américas na pré-história do homem do continente americano.
Episódio 3: Herdeiros da pré-história
Mais do que proteger a natureza, o Parque Nacional Serra da Capivara transformou a vida dos moradores que vivem no entorno do parque, os verdadeiros herdeiros da préhistória. Através do turismo e das pesquisas arqueológicas, o parque gerou emprego e renda e se tornou o principal vetor de desenvolvimento da região.
Episódio 4: Para além das pinturas rupestres
Mais do que visitar os sítios arqueológicos e as pinturas rupestres que tornaram a Serra da Capivara mundialmente famosa, o parque possui uma lista enorme de atrativos. As opções vão desde trilhas, mirantes e observação da fauna de Caatinga, até um circuito cultural que remonta a vida dos maniçobeiros, que habitavam o interior do parque.
Preciso pagar? O parque não cobra ingresso de visitação, porém é obrigatório estar acompanhado de um guia credenciado para fazer a visitação nos atrativos.
Quando ir? O parque pode ser visitado o ano todo, mas as paisagens se transformam de acordo com a época. O clima é predominantemente seco no ano, mas nos meses de janeiro a abril há maiores possibilidades de chuvas.
Parque Nacional do Superagui
Episódio 1: A joia do litoral paranaense
No primeiro episódio sobre o Parque Nacional do Superagui, o Pé no Parque convida você para conhecer as paisagens de baía, rios, manguezais, praia deserta, e personagens da região que mantêm viva a cultura da região e aos poucos percebem no turismo uma oportunidade de renda para além da pesca artesanal.
Episódio 2: Raízes caiçaras
No ritmo do fandango, embalamos o segundo episódio com muita música e dança. A cultura caiçara se expressa nos sons da rabeca e da viola, uma tradição que o Parque Nacional do Superagui ajuda a preservar. Em um passado mais distante, outra história, a dos sambaquis, zonas de acúmulos de conchas feitas indígenas da pré-história, um dos primeiros moradores da região.
Episódio 3: A revoada dos papagaios
A revoada dos papagaios-de-cara-roxa ao entardecer rumo a Ilha do Pinheiro, no Parque Nacional do Superagui, é um verdadeiro espetáculo da natureza e um dos principais atrativos da região. A espécie, que décadas atrás era considerada em perigo de extinção, hoje enche de cores os céus do litoral paranaense graças a iniciativas de instituições como a SPVS e à instalação de ninhos artificiais. Conheça melhor essa história no 3º episódio do Pé no Parque em Superagui!
Episódio 4: Turismo e comunidade
No Parque Nacional do Superagui, a relação com a comunidade faz parte da experiência turística. São os moradores locais que levam os turistas para conhecerem os encantos e atrações da ilha paranaense, como a Praia Deserta, a revoada dos papagaios e o mico-leão-de-cara-preta, além da gastronomia baseada em peixes e frutos do mar e das histórias!
Preciso pagar? O parque não cobra ingresso de visitação, porém para chegar na ilha é necessário transporte via barco, que pode ser contratado de forma particular ou pode ser pego na linha regular Paranaguá x Superagui, que funciona de segunda à sábado.
Quando ir? O parque pode ser visitado o ano todo, mas o melhor período para visitar Superagui é entre dezembro e abril, quando o clima está mais quente e propício aos banhos de mar.
Parque Nacional de São Joaquim
Episódio 1: Prazer, Serra Catarinense!
No primeiro episódio sobre o Parque Nacional de São Joaquim, damos uma volta geral nas incríveis paisagens e histórias da Serra Catarinense, que revelam a importância do parque para a proteção de um lugar de natureza única.
Episódio 2: A história também se preserva
Imperceptível aos olhos leigos, os paredões rochosos dos cânions contam uma história de milhões de anos que moldou não apenas a paisagem do parque, mas do planeta. A memória das rochas, dos indígenas nativos e dos tropeiros se misturam neste episódio que é um verdadeiro mergulho no passado da região.
Episódio 3: Do pinhão à araucária
A araucária é um dos símbolos do sul do Brasil, porém, poucos remanescentes de matas dessas árvores sobreviveram à forte exploração madeireira do século passado. Hoje, as árvores possuem um novo valor através do turismo e da gastronomia. Protegidas dentro do parque nacional, aos poucos, as araucárias voltam a povoar a Serra Catarinense.
Episódio 4: Caminhos abertos para todos
O turismo em áreas protegidas é uma das melhores formas de sensibilizar as pessoas sobre a importância de proteger a natureza. Essa é a missão dos parques. Em São Joaquim, atrativos não faltam para convencer os turistas a conhecer seus encantos. Da famosa Pedra Furada aos campos de Santa Bárbara e ao Cânion Laranjeiras,há motivos de sobra para pôr o pé no parque!
Preciso pagar? O parque não cobra ingresso de visitação, porém alguns atrativos cujo os acessos estão em áreas particulares ainda não indenizadas cobram a entrada do visitante.
Quando ir? O parque pode ser visitado o ano todo, mas o melhor período para conhecer os atrativos da parte alta é durante o inverno, quando os visitantes mais sortudos podem até mesmo ver neve. Os atrativos da parte baixa também podem ser desfrutados durante todo ano, mas durante o verão há uma grande incidência de chuva.